Figura 1- ciclo epidemiológico da raiva
fonte: página do site uipi!¹.
Vacina
A vacina contra raiva para uso humano,
empregada rotineiramente no Brasil, é a vacina do tipo Fuenzalida palacios,
apresentada sob a forma de suspensão a 2% de cérebros de camundongos lactentes,
infectados com vírus da raiva fixo, inativados por radiação ultravioleta
ou por betapropiolactona, com potência mínima de 1,0UI/ml, tendo o fenol e
o timerosal como conservantes.
Como é aplicada?
A vacina anti-rábica deve ser
administrada por via intramuscular, na região deltóide, podendo ser aplicada,
em crianças pequenas, no vasto lateral da coxa.
Quem deve tomar?
Havendo indicação, a vacina e o soro
contra raiva podem ser aplicados em qualquer idade.
Quando
é preciso tomar a vacina?
A vacina anti-rábica é indicada em casos
de acidentes com animais, principalmente se estes não forem vacinados. A vacina
contra raiva é aplicada em dose única diária, tanto para adultos quanto para
crianças, em esquemas variáveis, de acordo com a indicação para seu uso. A
profilaxia pós-exposição é efetuada segundo esquemas estabelecidos,
considerando-se o tipo de exposição, particularmente a localização e a gravidade
do ferimento, e a espécie e o estado clínico do animal que provocou o acidente.
Quais os benefícios da
vacina?
Prevenção da raiva.
Eventos adversos
A vacina contra a raiva pode provocar
reações locais (eritema, edema e/ou prurido); com pequena freqüência ocorrem
febre, cefaléia, artralgias ou adenomegalia. As reações desmielinizantes, com
acidentes neuroparalíticos (mielite, polirradiculoneurite ou encefalite) são
incomuns em nosso meio. Ocorrendo reações de pequena intensidade (locais ou
sistêmicas) será prescrito analgésico, antitérmico e/ou anti-histamínico.
Havendo reações alérgicas muito intensas ou manifestações sugestivas de
comprometimento neurológico (cefaléia, mialgias, artralgias, diminuição do
tônus muscular, parestesia plantar, etc.) - que geralmente ocorrem depois da
aplicação de várias doses ou com a repetição do esquema -, deve-se prescrever
medicamento(s) sintomático(s), suspender a administração da vacina
Fuenzalida palacios e completar o esquema com a vacina anti-rábica de cultivo
celular.
Contra-indicações
A vacina contra raiva
do tipo Fuenzalida palacios deve ser contra-indicada a pessoas que, ao
recebê-la anteriormente, apresentaram reações neuroparalíticas. Além disso, sua
administração deve ser suspensa nos indivíduos que apresentem alterações
neurológicas no decorrer da aplicação do esquema prescrito. Nessa
eventualidade, sob orientação médica, a vacina Fuenzalida palacios será
substituída por vacina anti-rábica obtida em cultivo de células. Tanto para os
indivíduos que apresentaram anteriormente eventos adversos graves à vacina Fuenzalida palacios
quanto para todos os imunodeprimidos, deve-se preferir o uso da vacina contra
raiva de cultivo celular
Quando necessário, a
vacina contra raiva (a do tipo Fuenzalida palacios ou qualquer outra) deve ser
administrados a pessoas de qualquer idade, sadias ou doentes, mesmo que estejam
grávidas, imunodeprimidas ou em uso de corticosteróides. Durante a vacinação,
desde que possível, deve ser suspenso o uso do corticosteróide ou de outros
medicamentos imunodepressores. Como já foi mencionado, nas pessoas
imunocomprometidas, incluindo os doentes com aids, deve-se dar preferência ao
uso de vacina contra raiva de cultivo celular.
Conservação e validade
A vacina contra a raiva
deve ser conservada entre +2ºC e +8ºC, não se permitindo congelamento. A vacina
Fuenzalida palacios apresenta aspecto opalescente; havendo precipitação, deve
ser agitada antes do uso e se, depois disso, persistir a presença do precipitado,
a vacina deverá ser desprezada. Deve ser respeitado o prazo de validade
indicado pelo fabricante.
Fonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
https://docs.google.com/viewera=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxzYWJlcnZpdmVycGFyYWNyZXNjZXJ8Z3g6NmEzNGUzMDc4NjBjZTcyMQFonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
Disponível em:
<http://uipi.com.br/noticias/geral/2015/04/20/depois-de-21-anos-ms-registra-caso-de-raiva-humana/> Acesso em 6 de agosto de 2015.
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