Figura 1 - exantema em tronco e membros.
fonte: página do site super saúde¹.
O que é Rubéola?
É uma doença exantemática aguda, de
etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo
principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está
relacionada ao risco de infecção em gestantes e ocorrência da Síndrome da Rubéola
Congênita (SRC) e suas complicações, como: abortos, natimortos, surdez,
cardiopatias congênitas. Estas acarretam custos sociais ao país, conseqüentes à ocorrência de
óbitos e acompanhamento de casos. A rubéola é transmitida por um vírus, pertencente ao gênero Rubivírus, família Togaviridae.
Como
a rubéola é transmitida?
Através de contato com as secreções
nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por disseminação de
gotículas, ou através de contato direto com os pacientes. A transmissão indireta,
mesmo sendo pouco frequente, ocorre mediante contato com objetos contaminados com
secreções nasofaríngeas, sangue e urina.
Quais
são as manifestações clínica da rubéola?
O quadro clínico é caracterizado por
exantema máculo-papular e puntiforme difuso, iniciando-se na face, couro cabeludo e
pescoço, espalhando-se posteriormente para o tronco e membros. Além disso,
apresenta febre baixa e linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior, geralmente
antecedendo ao exantema no período de 5 a 10 dias. Formas inaparentes são
freqüentes, principalmente em crianças. Adolescentes e adultos podem apresentar
um período prodrômico com febre baixa, cefaléia, dores generalizadas
(artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse. A leucopenia é comum e
raramente ocorrem manifestações hemorrágicas. Apesar de raras, complicações
podem ocorrer com maior freqüência em adultos, destacando-se: artrite ou artralgia, encefalites e manifestações hemorrágicas.
Como prevenir a rubéola?
Esclarecer a população, principalmente
da área de educação, sobre a doença, a importância de notificar a SMS e a
vacinação de crianças e mulheres para a prevenção da SRC. No Brasil, atualmente,
a vacinação de rotina contra a rubéola é realizada aos 12 meses de vida, com a
vacina tríplice viral. A faixa etária para a vacinação é entre 12 meses a 11 anos de idade. A vacina
também é aplicada no pós-parto e no pósaborto, em maternidades e serviços de saúde.
Com a finalidade de eliminar a
ocorrência da síndrome da rubéola congênita, a
administração no Brasil é feita:
• aos 12 meses ( extensão até os 11 anos de idade);
• na população feminina entre 12 a 39 anos com a vacina
tríplice viral.
Como
é o tratamento?
Não há tratamento específico para a
rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a
sintomatologia e terapêutica adequada.
Fonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/guia_vig_epi_vol_ll.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/rubeola
1- Disponível em: <http://www.supersaude.org/rubeola-sintomas/> Acesso em 6 de agosto, 2015.
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