quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Caxumba

                                                             


Figura 1 - parótida aumentada pela caxumba.

fonte: página do site tua saúde


O que é caxumba?
  Doença viral aguda, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares. Em homens adultos, ocorre orquiepididimite em aproximadamente 20% a 30% dos casos; em mulheres, pode ocorrer ooforite com menor frequência, acometendo cerca de 5% dos casos. Aproximadamente, 1/3 das infecções pode não apresentar aumento, clinicamente aparente, dessas glândulas. O sistema nervoso central, com frequência, pode estar acometido sob a forma de meningite asséptica, quase sempre sem sequelas. Mais raramente, pode ocorrer encefalite. O agente etiológico da caxumba é o vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus que possui o homem como reservatório.

Como a caxumba é transmitida?
  Via aérea, através disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. O período de de incubação é de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período de transmissibilidade varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14 dias após o início da doença. A imunidade é de caráter permanente, sendo adquirida após infecções inaparentes, aparentes, ou após imunização ativa.

Quais as manifestações clínicas da doenças?
  Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares infectadas (localizadas embaixo da mandíbula), dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar, inapetência são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos adultos. Os seguintes sinais sugerem complicações da doença e exigem assistência médica imediata:
1) dor e inchaço nos testículos (orquite) e na região dos ovários (ooforite);
3) náuseas, vômitos, dor no abdômen superior (pancreatite);
4) rigidez na nuca, dor de cabeça e prostração (meningite).

Como previnir a caxumba?
Através da Imunização:
-  Para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade: administrar 2 (duas) doses, conforme situação vacinal encontrada;
-  Administrar a 1ª dose aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral e a 2ª dose, exclusivamente, aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral;
-  Para as crianças acima de 15 meses de idade administrar a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 (duas) doses de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola;
-  Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade: administrar 1 (uma) dose, conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 1 (uma) dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola ou sarampo e rubéola.
E também das Ações de educação em saúde:
 A população deve ser informada quanto às características da parotidite infecciosa e a possibilidade de complicações, devendo ser orientada quanto a busca de assistência médica adequada, quando necessário (orquites, mastites, meningite, encefalite), e para a  importância  de  vacinar as crianças.

Como é o tratamento?
  Não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, analgesia e observação cuidadosa, quanto à possibilidade de aparecimento de complicações. Nos casos que cursam com meningite asséptica, o tratamento também é sintomático. Nas encefalites, tratar o edema cerebral e manter as funções vitais.
Tratamento de apoio para a Orquite:
-  Suspensão da bolsa escrotal, através de suspensório, aplicação de bolsas de gelo e analgesia, quando necessário;


Redução da resposta inflamatória: prednisona, 1mL/kg/dia, via oral, com redução gradual, semanal.

Fonte:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/caxumba
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/caxumba/

1- Disponível em: <http://www.tuasaude.com/sintomas-de-caxumba/> Acesso em 6 de agosto, 2015.

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