quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Vacina contra Difteria e Tétano

                                                      


  Vacina
A vacina dupla contém toxóide diftérico e toxóide tetânico. É apresentada sob a forma líquida em ampola com dose única ou em frasco-ampola com múltiplas doses. Há dois tipos de vacina dupla: vacina dupla do tipo infantil (DT) e vacina dupla do tipo adulto (dT). A vacina dupla do tipo infantil (DT) contém a mesma concentração de toxóide diftérico e de toxóide tetânico presente na vacina tríplice (DTP), enquanto a dupla do tipo adulto (dT) contém menor quantidade de toxóide diftérico.

Como é aplicada?
      Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou
no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses). Adultos que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos.

 Quem deve tomar?
   Todos os jovens, adultos e idosos, de qualquer idade.


 Quando é preciso tomar?
   Adultos que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade. Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisam receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. Além disso, a vacina pode ser administrada nos pacientes em casos de acidente. Reforços devem ser feitos de 10 em 10 anos, por toda vida.

Quais os benefícios da vacina?
  Proteção contra o tétano e a difteria. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina (substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade
em engolir e rigidez no pescoço.

Eventos adversos comuns
Dor, calor, vermelhidão e enduração local, febre.

Contra-indicações
Reação anafilática sistêmica grave seguindo-se à aplicação de dose anterior; Síndrome de Guillain-Barré nas seis semanas após a vacinação contra difteria e/ou tétano anterior. Se uma pessoa, que não completou o esquema básico de imunização contra o tétano, tiver contra-indicação absoluta ao uso de uma preparação contendo toxóide tetânico e sofrer um ferimento que não seja limpo ou superficial, deve receber somente imunização passiva (soro ou imunoglobulina humana antitetânicos).

Conservação e validade
Deve ser conservada entre +2°C e +8ºC. O congelamento inativa a vacina. Depois de aberto o frasco-ampola de múltiplas doses, a vacina poderá ser utilizada até o final do prazo de validade, desde que tenha sido manipulada com técnicas corretas de assepsia. O prazo de validade é indicado pelo fabricante e deve ser respeitado rigorosamente.

Observações
Ø  Precauções: Pessoas que desenvolveram reação de hipersensibilidade local, tipo fenômeno de Arthus, após dose anterior de vacina contendo toxóide tetânico (DT, dT ou TT), usualmente apresentam altos níveis séricos de antitoxina e não devem receber doses de emergência do DT ou dT antes de decorridos dez anos, mesmo que tenham sofrido ferimento que não seja limpo ou superficial.
Ø  Vacinação da gestante: É realizada para a prevenção do tétano no recém-nascido e para a proteção da gestante, com a vacina dupla do tipo adulto - dT ou, na falta desta, com o toxóide tetânico - TT.

Gestante não-vacinada
Esquema básico: consta de três doses, podendo ser adotado um dos seguintes esquemas:
a) as primeiras duas doses com intervalo de dois meses (mínimo de um mês) - aplicando-se a primeira o mais precocemente possível - e a terceira, seis meses depois da segunda; caso só haja tempo para aplicação de duas doses, a segunda deve ser aplicada 20 dias, ou mais, antes da data provável do parto (esquema 0, 2, 8).

b) três doses, de dois em dois meses (intervalos mínimos de um mês) - aplicando-se a primeira dose o mais precocemente possível; caso só haja tempo para aplicar duas doses, a segunda deve ser aplicada 20 dias, ou mais, antes da data provável do parto (esquema 0, 2, 4). Por motivos de ordem operacional, tem-se optado por um ou outro esquema nas diferentes regiões do país.

Gestante vacinada
Esquema básico: na gestante que já recebeu uma ou duas doses da vacina contra o tétano (DTP, DT, dT ou TT) deverão ser aplicadas mais duas ou uma dose, respectivamente, da vacina dupla tipo adulto (dT), para se completar o esquema básico de três doses. Essa terceira dose deve ser aplicada 20 dias ou mais antes da data provável do parto. Reforços: de dez em dez anos; antecipar a dose de reforço se ocorrer nova gravidez cinco anos, ou mais, depois da aplicação da última dose. A dose de reforço deve ser aplicada 20 dias ou mais antes da data provável do parto.


Fonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf

https://docs.google.com/viewera=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxzYWJlcnZpdmVycGFyYWNyZXNjZXJ8Z3g6NmEzNGUzMDc4NjBjZTcyMQ

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