Vacina
A
vacina dupla contém toxóide diftérico e toxóide tetânico. É apresentada sob a forma
líquida em ampola com dose única ou em frasco-ampola com múltiplas doses. Há dois
tipos de vacina dupla: vacina dupla do tipo infantil (DT) e vacina dupla do
tipo adulto (dT). A vacina dupla do tipo infantil (DT) contém a mesma
concentração de toxóide diftérico e de toxóide tetânico presente na vacina
tríplice (DTP), enquanto a dupla do tipo adulto (dT) contém menor quantidade de
toxóide diftérico.
Como é aplicada?
Por
injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou
no vasto lateral da
coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três doses (com intervalo de dois meses
entre as doses (zero, dois, quatro meses). Adultos que já receberam a vacina
DTP na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos.
Quem deve tomar?
Todos os jovens, adultos e idosos, de
qualquer idade.
Quando é preciso tomar?
Adultos que nunca tomaram a vacina podem
tomar em qualquer idade. Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze
anos precisam receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última
dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que,
para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a
cada dez anos. Além disso, a vacina pode ser administrada nos pacientes em
casos de acidente. Reforços devem ser feitos de 10 em 10 anos, por toda vida.
Quais os benefícios da vacina?
Proteção contra o tétano e a difteria. A
difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina (substância tóxica)
que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas
branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa
contaminada para outra. O tétano é uma infecção, causada por uma toxina
(substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por
meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão
umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso
central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade
em engolir e rigidez no
pescoço.
Eventos adversos comuns
Dor, calor, vermelhidão
e enduração local, febre.
Contra-indicações
Reação anafilática
sistêmica grave seguindo-se à aplicação de dose anterior; Síndrome de
Guillain-Barré nas seis semanas após a vacinação contra difteria e/ou tétano
anterior. Se uma pessoa, que não completou o esquema básico de imunização
contra o tétano, tiver contra-indicação absoluta ao uso de uma preparação
contendo toxóide tetânico e sofrer um ferimento que não seja limpo ou
superficial, deve receber somente imunização passiva (soro ou imunoglobulina
humana antitetânicos).
Conservação e validade
Deve ser conservada
entre +2°C e +8ºC. O congelamento inativa a vacina. Depois de aberto o
frasco-ampola de múltiplas doses, a vacina poderá ser utilizada até o final do
prazo de validade, desde que tenha sido manipulada com técnicas corretas de
assepsia. O prazo de validade é indicado pelo fabricante e deve ser respeitado
rigorosamente.
Observações
Ø Precauções: Pessoas que desenvolveram reação de
hipersensibilidade local, tipo fenômeno de Arthus, após dose anterior de vacina
contendo toxóide tetânico (DT, dT ou TT), usualmente apresentam altos níveis
séricos de antitoxina e não devem receber doses de emergência do DT ou dT antes
de decorridos dez anos, mesmo que tenham sofrido ferimento que não seja limpo
ou superficial.
Ø Vacinação da gestante: É realizada para a
prevenção do tétano no recém-nascido e para a proteção da gestante, com a
vacina dupla do tipo adulto - dT ou, na falta desta, com o toxóide tetânico -
TT.
Gestante
não-vacinada
Esquema básico: consta de três doses, podendo
ser adotado um dos seguintes esquemas:
a) as primeiras duas doses com intervalo de
dois meses (mínimo de um mês) - aplicando-se a primeira o mais precocemente
possível - e a terceira, seis meses depois da segunda; caso só haja tempo para
aplicação de duas doses, a segunda deve ser aplicada 20 dias, ou mais, antes da
data provável do parto (esquema 0, 2, 8).
b) três doses, de dois em dois meses
(intervalos mínimos de um mês) - aplicando-se a primeira dose o mais
precocemente possível; caso só haja tempo para aplicar duas doses, a segunda
deve ser aplicada 20 dias, ou mais, antes da data provável do parto (esquema 0,
2, 4). Por motivos de ordem operacional, tem-se optado por um ou outro esquema
nas diferentes regiões do país.
Gestante
vacinada
Esquema básico: na gestante que já recebeu uma
ou duas doses da vacina contra o tétano (DTP, DT, dT ou TT) deverão ser
aplicadas mais duas ou uma dose, respectivamente, da vacina dupla tipo adulto
(dT), para se completar o esquema básico de três doses. Essa terceira dose deve
ser aplicada 20 dias ou mais antes da data provável do parto. Reforços: de dez
em dez anos; antecipar a dose de reforço se ocorrer nova gravidez cinco anos,
ou mais, depois da aplicação da última dose. A dose de reforço deve ser
aplicada 20 dias ou mais antes da data provável do parto.
Fonte:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
https://docs.google.com/viewera=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxzYWJlcnZpdmVycGFyYWNyZXNjZXJ8Z3g6NmEzNGUzMDc4NjBjZTcyMQ
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
https://docs.google.com/viewera=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxzYWJlcnZpdmVycGFyYWNyZXNjZXJ8Z3g6NmEzNGUzMDc4NjBjZTcyMQ
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